Diário de Bordo Expedição Rota do Asfalto até o Fim do Mundo
Dia 1
Primeiro dia da Expedição
Às 7h:30 saímos de SP a caminho da BR116, que raramente encontramos tão tranquila quanto desta vez.
Com pouco mais do que 300Km de estrada e já no estado do PR, paramos para almoçar no restaurante de costume, no posto Estrela da Serra e lá reencontramos o adesivo de nossa viagem ao Chile, que fizemos em 2012 e que agora tem a companhia da atual adesivo da Expedição de 2024.
Partimos para o período da tarde e totalizando 580Km, chegamos à cidade de São Matheus do Sul, tb no PR.
Finalizamos o dia com um hambúrguer e fomos recuperar as energias para o dia seguinte em um hotel da cidade.
Vídeo dia 1
Dia 2
Segundo dia da Expedição
Saída de São Matheus do Sul com destino a Ijuí, no estado do RS.
Como sempre a rodovia do Xisto estava, ou melhor, é em péssimo estado. Já que simplesmente todas as vezes que passamos por ela, seu estado "é" precário. Em função disso, a distância que é praticamente a mesma do dia anterior, levou mais duas horas para ser cumprida. Como se não bastasse, o fluxo de caminhões em todo este percurso é muito grande, o que além de demorada, faz a viagem ser perigosa. Ainda assim, chegamos bem à cidade gaúcha da região das Missões, nos hospedamos em um hotel e fomos comer um hot dog em um trailer.
Vídeo dia 2
Dia 3
Terceiro dia da Expedição
Saída de Ijui às 8h:30 e diferente das outras vezes, hj não vamos visitar as ruínas da Missão de São Miguel, não que não mereça, pelo contrário, é que no início deste ano já estive lá e o Rapha há dois anos.
Paramos para abastecer na estrada e observei que nosso farol direito estava quebrado, provavelmente causado por alguma pedra lançada de um caminhão. O Rapha improvisou um remendo com adesivo transparente e tocamos viagem até um restaurante para almoçar bem cedo, logo na saída deparamos com uma cena difícil, dois carros se chocaram frontalmente poucos minutos antes de passarmos.
Com a atenção redobrada, seguimos até Uruguaiana, nos hospedamos e saímos para procurar alguma coisa para comer.
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Dia 4
Quarto dia da Expedição
Dia de fazer entrada na Argentina e nunca foi tão fácil e sem sair do carro, agora a migração é toda digital.
Em menos de cinco minutos estávamos em terras argentinas.
Ingressamos na ruta 14 meio no estilo off-road, mas em algumas dezenas de quilômetros as estrada ficou boa e totalmente duplicada, o que permitiu uma boa média horária e um bônus de 180Km na distância planejada, que era de apenas 300Km, isso certamente vai ajudar no rendimento da viagem.
Atracamos a Belina em um posto na cidade de Gualeguaychú, preparamos uma macarronada com salame comprado aqui mesmo e antes das 22h já estávamos embarcados em nosso apartamento sobre rodas.
Vídeo dia 4
Dia 5
Quinto dia da Expedição
Como conseguimos adiantar nosso roteiro em aproximadamente 180km, o que conseguisemos fazer além da cidade de Mercedes, o objetivo para o segundo dia, ficaria no lucro.
A noite dentro da Belina superou as expectativas, a única resalva foram os roncos dos caminhões na rodovia logo à frente do posto onde estacionamos, mas nada que não garantisse uma boa noite de sono.
Levantamos nos primeiros raios de sol e partimos para tomar o café em Zaraté onde conhecemos um motorista de caminhão brasileiro chamado Paulo do RS.
Continuamos a viagem por mais duas horas, almoçamos e seguimos novamente até chegar à cidade de SanCarlos de Bolivar, quando fortes rajadas de vento que desestabilizavam a Belina, nos fizeram parar por prudência e passar a noite ali mesmo.
Vídeo dia 5
Dia 6
Sexto dia da Expedição
Depois de uma noite difícil, não pelo desconforto, mas pelos ventos fortes e chuva a noite toda, acordamos com a Belina mergulhada em uma poça de barro. Com os calçados enlameados, tomamos o nosso café da manhã e partimos até Pigüé, onde fizemos o nosso almoço.
Concluído este deslocamento, que seria o nosso primeiro objetivo, partimos para o segundo, a cidade de Bahia Grande, mas como ainda era cedo, avançamos ainda mais 110km até a cidade de Pedro Luro, a entrada da região patagônica, com o hodrômetro da Belina completando saudáveis 200.000 Km rodados.Nos instalamos mais uma vez em um posto, onde passaremos a noite.
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Dia 7
Sétimo dia da Expedição.
Saída de Pedro Luro após o café preparado na Belina, rumo a Viedma, o destino planejado para este dia e já partimos para o próximo trecho.
A partir deste ponto tivemos um novo companheiro de viagem, os fortes ventos patagônicos que fizeram o esforço da Belina aumentar bastante que troca de seu trabalho, passou a exigir mais combustível. No caminho, já na cidade de Sierra Grande, avistamos o primeiro guanaco, espécie de camelídeo, muito comum nesta região e também muito perigoso, não por ser feroz, mas pelo hábito de fazer perigosas travessias na Ruta 3 e provocar grandes acidentes.
Totalizando 660Km, finalizamos o dia na cidade de Trelew, na província de Chubut, famosa pelos parques heólicos, um museu de paleontologia, além de ser base de várias atividades turísticas.
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Dia 8
Oitavo dia da Expedição
Hoje o destino estava bem definido por nós, a cidade de Comodoro Rivadavia. O motivo de tanta certeza era porque a cidade mais próxima depois desta, viria só depois de mais de 400Kms. Agora seria assim, com longas distâncias entre as cidades, incluindo a de hoje, com mais de 380Kms, sem previsão de postos pelo caminho, o que acabou não acontecendo felizmente, já que encontramos um deles depois de quase duas horas de estrada. Diante de tudo isso, acabamos chegando cedo, na hora do almoço, que fizemos logo que chegamos.
A estrutura do posto YPF que encontramos em Comodoro Rivadavia foi o melhor de todos até agora, com banheiros limpos equipados com chuveiros, área Wi-Fi e estacionamento para motor-homes, tudo isso de frente para o mar, luxos que não encontrei em muitos hotéis que já fiquei.
Mais uma vez, montamos nosso acampamento, comemos um lanche mais leve e fomos dormir, com a certeza de que evoluímos muito em nossa viagem.
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Dia 9
Nono dia da Expedição.
Nos despedimos do hotel, quer dizer posto de Comodoro Rivadavia e seguimos viagem margeando o Atlântico, que em poucos quilômetros foi desaparecendo e surgindo novamente retas e mais retas, algumas delas com mais de 30kms.
O trajeto de 452Kms não previa mais nenhuma cidade até Puerto San Julian, onde pretendíamos passar a noite.
Fizemos duas rápidas paradas, uma para nos hidratar e a outra para comer um miojo, que o Rapha preparou em poucos minutos.
No caminho vimos vários guanacos e nandu de Darwin, que se parecem muito com as emas.
Chegamos em Puerto San Julian antes das cinco da tarde e desta vez o posto não foi tão bom quanto o anterior, mas por falta de opção, já que o próximo posto ficava a mais de 100Km, decidimos passar a noite ali mesmo.
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Dia 10
Décimo dia da Expedição
Noite fria na Belina, apesar dos sacos de dormir. As diferenças na estrutura do posto de Puerto San Julian se confirmaram até o dia seguinte, que não abriu as portas dos banheiros à noite e abria a lanchonete às 8h. Preferimos não conferir se eram pontuais e saímos sem tomar o café da manhã, apenas a Belina tomou o seu, quer dizer enchemos o seu tanque e voltamos à ruta 3.
Nos dias anteriores já estávamos procurando os guanacos, que apareciam esporadicamente, já no trecho de hoje apareciam aos bandos, ao ponto de ter que acionar a buzina para saírem da estrada.
O que sobrou de guanaco, faltou em postos, vimos apenas um deles após 100km e nem cheiro deles nos próximos 250km. Abastecimento total tem se mostrado uma questão de sobrevivência por aqui.
Antes das 14h já estávamos chegando a Rio Gallegos, estacionamos e fomos comer um filé de cordeiro acompanhado de purê de batata.
Amanhã é dia de atravessar o território chileno.
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Dia 11
Décimo primeiro dia da Expedição
Café tomado, Belina arrumada e tanque cheio, fomos à ruta 3, a caminho da aduana Chilena, que apareceu em poucos quilômetros.
A burocracia sempre é a palavra da vez nesses casos, mas até que não demorou muito, em menos de 40 minutos fizemos a nossa saída da Argentina e entrada no Chile, tudo para atravessar pouco mais de 300km e ter que fazer tudo de novo para retornar à Argentina e no meio dessas fronteiras, ainda atravessar o estreito de Magalhães em uma balsa.
O almoço foi um miojo preparado pelo Rapha no acostamento da estrada. A medida não foi por economia, mas pela inexistência de um lugar para comer em território chileno.
Não preciso me esforçar para dizer que o dia foi cansativo, em compensação encontramos um hostel muito legal em Rio Grande para passar a noite. Quando passamos à beira do mar, o reconheci de um vídeo de um motociclista que assisti há alguns meses.
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Dia 12
Décimo segundo dia da Expedição
Depois de uma ótima noite de sono e café com um bom papo com o dono do lugar e um motociclista canadense de 71 anos, seguimos para o grande dia da chegada a Ushuaia, mas antes fomos ao supermercado nos abastecer para os próximos dias que passaríamos em um chalé que o Rapha havia encontrado em Ushuaia.
O deslocamento do dia seria pequeno, mas a travessia da Cordilheira dos Andes tornaria os 240kms a distância ideal para não chegarmos muito cançados neste dia especial, ainda assim a nossa ansiedade fazia parecer o trajeto interminável.
De repente avistamos o portal da cidade, que tantas vezes vimos e sonhamos ultrapassar.
Maior que nosso percurso, foi o número de imagens que registramos daquele momento especial.
Agora era localizar o chalé que reservamos e a realidade foi melhor que a expectativa, simplesmente um lugar aconchegante, rodeado de árvores visíveis pelas grandes janelas envidraçadas.
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Dia 13
Décimo terceiro dia da Expedição
Ter um chuveiro, um banheiro, uma cama e poder preparar nossa própria comida debaixo do mesmo teto, fez nosso chalé parecer um luxo. A experiência de alguns dias em não ter coisas tão simples nos faz valorizar quando temos. Longe dizer que essa experiência é ruim, mas todos os dias ter que procurar soluções para as coisas excenciais nos faz pensar.
Falando em coisas excenciais, hoje foi o dia de trocar o óleo da Belina, o que fizemos aqui mesmo, na vaga que ela ocupa do chalé. Na vaga da frente da Belina, jazia uma Toyota Fielder, bem mais nova, mas com menos sorte que a nossa guerreira.
Fizemos o nosso almoço e fomos conhecer o centro de Ushuaia e seu caro comércio, claramente voltado ao público abastado.
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Dia 14
Décimo quarto dia da Expedição
Decidimos ter um dia calmo, para poupar as energias.
Voltamos ao centro para fazer câmbio e comprar alguns souvenirs.
Trocamos a visita de lugares pitorescos, por uma longa caminhada pelas ruas da cidade.
A tarde foi reservada para por a vida em ordem, editar vídeos e descansar para a longa jornada da volta que se iniciará amanhã.
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Dia 15
Décimo quinto dia da Expedição
Dia de se despedir de Ushuaia e do conforto do chalé que alugamos, mas não sem antes rodar um pouco mais pela cidade e fazer mais algumas fotos.
A distância percorrida no dia seria pequena, pouco mais de 240kms, mas no caminho da ida vimos vários pontos de parada durante a travessia da Cordilheira, como o mirante de Paso Garibaldi e o Museu da Moto, paradas que realmente valeram a pena.
Por volta das duas da tarde estávamos estacionando a Belina no primeiro posto YPF de Campo Grande, onde comemos um hambúrguer e no início da noite um chocolate quente com medias lunas antes ir dormir na Belina.
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Dia 16
Décimo sexto dia da Expedição
A proximidade com a Cordilheira, fez com que essa fosse a noite mais fria de toda a viagem, só depois dos primeiros raios de sol, por volta das seis da manhã, o interior da Belina ficou agradável, só que já era hora de levantar e foi o que fizemos. Fomos tomar um café com leite e media lunas na lanchonete do posto e iniciamos o trecho mais burocrático, aquele que continha as duas fronteiras e o Estreito de Magalhães, isso custou o dia todo de viagem e um miojo na estrada chilena, apesar de pouco mais de 400km.
Nossa parada foi em Rio Gallegos, jantamos, armamos o acampamento e fomos dormir, o Rapha bem e eu meio resfriado pelo frio da noite anterior.
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Dia 17
Décimo sétimo dia da Expedição
Pulamos cedo da cama, dispostos a fazer o maior percurso da viagem. Nossa ideia era almoçar em Puerto San Julian e partir logo em seguida para Comodoro Rivadavia, totalizando algo próximo de 800kms. Um pouco demais para o nosso gosto, mas viável em função do relevo retilíneo na maior parte do caminho, só tendo o contorno de encostas do mar, nos últimos 80Kms.
A parte da manhã nos revesamos ao volante da Belina por duas vezes e a parte da tarde a cada 1,5 hora, o que tornou todo o trajeto possível.
Por volta das 19hs já estávamos chegando, preparamos dois pratos de macarrão e o único imprevisto foi não ter água nos chuveiros, paciência, ninguém irá passar mal por isso.
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Dia 18
Décimo oitavo dia da Expedição
Mais uma noite fria, mas suportável no aconchegante interior da Belina, que ficou estacionada na área para motor homes no organizado posto YPF.
Saímos cedo com um curto trajeto de 400Kms a cumprir até Trelew, a metade do dia anterior, o que fizemos com muita tranquilidade.
Os guanacos sumiram de vista, o que anuncia que estamos nos últimos quilômetros da Patagônia.
Para aproveitar nossa rápida chegada, marcamos uma Live para o início da noite.
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Dia 19
Décimo nono dia da Expedição
Depois de uma socegada noite no interior da Belina, saímos cedo com o propósito de chegar a Pedro Luro, em um percurso de 600Km, que pode parecer muito, mas diante da estrada sem curvas, de fácil conclusão. Por outro lado, o fato de não ter curvas, fez com que o forte sol (pois é, o clima muda rápido por aqui), sempre incidisse em um de nós por um longo período, obrigando o uso de bloqueador solar e uma blusa presa à janela para tentar bloquear os seus raios.
Paramos apenas para fazer um lanche no caminho e completar o tanque por duas vezes, até chegar ao posto da marca Shell de Pedro Luro às 17hs, onde passaríamos a noite, possivelmente hoje mais quente.
PS. Vcs se lembram daquele farol quebrado da Belina, ainda no trecho do RS? Acreditem, apareceu mais uma perfuração na sua lente. As pedrinhas das estradas gostaram de passar por ali, mas nada que uma nova fita transparente não resolvesse.
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Dia 20
Vigésimo dia da Expedição
Café da manhã tomado, acampamento levantado, tanque cheio e estrada.
A meta era chegar ao posto Puma da cidade de San Carlos de Bolivar, distante 490km de Pedro Luro.
Na parte da manhã, pegamos o desvio da Ruta 3 e ingressamos na Ruta 33, na cidade de Bahia Blanca, de péssima pavimentação em função de uma obra de ampliação, tomando cuidado para não judiar demais da Belina nos vários buracos, afinal ainda havia muitos quilômetros para ela enfrentar.
Na parada para o almoço, em Pigüé, o serviço foi completo, tivemos o almoço mais farto de nossa permanência na Argentina, com um bife a milanesa gigante, acompanhado de queijo, presunto e para a nossa surpresa, salada de alface com tomate e para completar um banho quente e gratuito.
Abastecemos e concluímos a tarde com a nossa chegada no destino programado para passar a penúltima noite no interior da Belina.
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Dia 21
Vigésimo primeiro dia da Expedição
O dia promete muita estrada, serão 760km até Federacion, mas em compensação para amanhã serão apenas 230km e já estaremos em Paso de los Libres, a fronteira da Argentina com o Brasil.
Em menos de 400Kms de viagem já estávamos passando pela entrada da cidade de Buenos Aires e o interessante é que notamos que assim que nos aproximávamos da grande cidade, o tamanho dos carros diminuía, sim as grande pick-ups Hilux, Amarok, etc, muito comuns na Patagônia, iam sendo substituídas por pequenos sedãs e hatchs de diversas marcas.
Pouco depois das 18hs estávamos estacionando a Belina na melhor área reservada a motor homes de toda a viagem, tudo isso gratuito em um posto de combustível e lá mesmo preparamos um belo jantar de espaguete com atum e fomos comer dentro da Belina.
Vídeo dia 21
Dia 22
Vigésimo segundo dia da Expedição
Foi o dia de menor deslocamento de toda a viagem, não eram 11 horas da manhã quando estávamos chegando na aduana.
Sem nenhuma burocracia, fizemos a nossa saída da Argentina sem sair do carro e atravessamos a ponte internacional.
Tivemos sorte e logo que chegamos ao hotel, conseguimos subir para o quarto, mesmo sendo cedo para o check-in, tomamos um banho e fomos almoçar em um restaurante conhecido, uma ótima comida brasileira.
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Dia 23
Vigésimo terceiro dia da Expedição
Ansiosos pelas frutas do café da manhã, fizemos a primeira e ótima refeição do dia, abastecemos a Belina ali mesmo em Uruguaiana e partimos agora pelas estradas brasileiras com destino à cidade de Ijuí, mas antes paramos para almoçar em uma churrascaria na estrada.
Que saudades da comida brasileira.
Chegando a Ijui, nos hospedamos no hotel e no final da tarde fomos à praça principal passear um pouco e fazer um lanche.
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Dia 24
Vigésimo quarto dia da Expedição
Aproveitamos para dormir um pouco mais no hotel de Ijuí, já que sabíamos que o dia de estrada não iria ser tão fácil. Nem tanto pela quilometragem, que chegaria perto dos 600kms, mas pelos desafios que as estradas desse trecho oferecem.
Em Erechim paramos para abastecer e dois de nossos seguidores reconheceram a Belina. Presenteamos eles com os adesivos da expedição, fizemos uma foto e retomamos à estrada.
Seriam três estados em um único dia, RS; PR e SC, nenhum deles apresentando boas rodovias e para ajudar um fluxo enorme de caminhões, mas pior mesmo foi enfrentar a rodovia do Xisto e seus enormes buracos à noite. Havia pontos em que a velocidade não podia passar dos 40 Km/h, devido ao verdadeiro balé que a Belina fazia para fugir dos buracos, alguns deles inevitáveis.
Já eram quase onze da noite quando chegamos a São Mateus do Sul e só tivemos disposição para tomar um banho e cair na cama.
Vídeo dia 24
Dia 25
Vigésimo quinto dia da Expedição
Dia de chegar em casa, mas nada de entrar no clima de já chegou, afinal a BR116 e a fama de ser a rodovia da morte não deixa ninguém tranquilo neste trecho da viagem, então, só termina quando acabar!
Antes da BR, ainda tínhamos um bom pedaço da rodovia do Xisto para enfrentar, por sorte, esta parte estava com a pavimentação bem melhor e o dia era de sorte, até a nossa passagem por Curitiba, que geralmente é problemática, hoje enfrentamos o menor trânsito de todas as vezes anteriores.
Paramos para almoçar em Jacupuranga, já no estado de SP e partimos para o último revezamento, com o Rapha ao volante.
Subimos com tranquilidade a Serra do Cafezal e faltando um pouco mais de 50 Km para chegar em casa, enfrentamos o maior trânsito de toda a viagem, levando mais de 1,5 hora para cumprir esses derradeiros quilômetros, mas nada que tirasse o brilho de uma viagem tão bela e o melhor de tudo foi chegar em casa com todos nos aguardando.
Estacionamos a Belina ao lado de nosso Del Rey, nem um pouco enciumado com o sucesso da viagem da irmã, afinal ele também tem suas histórias e entramos em casa para reencontrar a família que nos aguardava com duas pizzas paulistas e uma garrafa de vinho para brindar o sucesso da viagem.
Vídeo dia 25
